terça-feira, 29 de novembro de 2011

Homenagem dos amigos duartinenses à família Takahashi




Foto retirada do Flickr do Itiro Takahashi


Na noite do dia 25 de novembro de 2011 às 21 horas faleceu na cidade de São Paulo com 92 anos de idade o SR KOTARO TAKAHASHI, pai dos nossos amigos KOITIRO,AQUIÓ,TERUHICO,CIRO E TAKEO(IN MEMORIAM).

SR. KOTARO, nasceu no Japão e veio para o Brasil com 15 anos de idade.

Aqui, em Duartina, foi por 10 anos proprietário do BAR AVENIDA que ficava na esquina da Av. São Paulo em frente do jardim.

Saiu de Duartina em 1960 mas deixou sua marca ao participar  da comissão patrocinadora da construção da fonte luminosa de nosso jardim conforme ilustra a foto com SR.KOTARO(1º da esquerda).

Os amigos de Duartina desejam aos familiares muita força neste momento, sentimentos e saudades.  

CONFRATERNIZAÇÃO DE DUARTINENSES EM SAMPA-DIA 24-11-2011

 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Chácara Lídia e Tadeu

Foto enviada por Paulo Andreo
Legenda:Leonel e Tadeu
Gilson e Célia-Eduardo e Odete Tamellini-Rubens e Ricardinho-Lídia,Tadeu e Mira

Amigos de Duartina, uma cidade de amigos - por Jiro Takahashi

O mundo que eu vi quando, pela primeira vez, abri os olhos (não muito, como todos sempre perceberam) foi Duartina. Uma Duartina de 1947, pacata e acolhedora que talvez nem tivesse percebido que o mundo fora dela tinha passado por mais uma grande guerra. E lá mesmo, alguns anos depois, da estação de trem eu podia confirmar que o mundo era mesmo redondo. Quando chegavam, os trens apontavam bufando fazendo uma curva.

Dos jornais que desciam dos trens e do som dos rádios comecei a perceber que havia outros mundos — cheios de carros, correrias, faculdades, greves, asfalto, assaltos — além do mundo que cabia no Serviço de Alto-falante Continental, na voz de Gilberto Alonso.

A morte de meu pai e a busca de novas oportunidades me afastaram desse mundo dos amigos da infância e do ginásio, um mundo que carreguei sempre comigo. Carreguei o que pude dessas lembranças que serviram sempre de referência para quase tudo nesta vida.

No mundo fora de Duartina, quando entrei na Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco, as provas de Português e Latim foram vitais para mim. Para quem tinha tido aulas com as professoras Nelyse e Marilda, vestibular era moleza perto das provas que tínhamos no Benedito Gebara. Quando fui fazer proficiência em Francês no mestrado da Usp e, ainda hoje, quando tenho de lidar com alguns agentes franceses no meu trabalho, ninguém sabe que o pouco de Francês que arranho foi todo ele aprendido apenas nas aulas da profa. Vanda. Só estudei Francês no ginásio em Duartina, há mais de 50 anos. Quando conheci um grande matemático americano, prof. Mlodinov, autor de grandes livros, também fiquei avaliando se ele era realmente tão bom como o prof. José Antônio Marissael ou a profa. René. Só fora de Duartina pude ver como aprendi com colegas e professores brilhantes.

No mundo fora de Duartina, quando via o Taffarel defendendo a seleção, ficava pensando se ele jogava tão bem como o Toninho, nosso goleiro do DFC. Quando ouvia Ringo Starr ou Netinho dos Incríveis tocar, eu me perguntava se eles seriam capazes de tocar tão bem uma caixinha de repique como o Paulinho Andreo. Quando vejo o Falcão fazer tantos gols no futsal, fico imaginando se marcaria tantos se enfrentasse um Leonel no gol. Quando visitava museus e exposições, vendo quadros de grandes artistas, sempre sentia que faltavam lá os quadros do Francisco Rojas. Desculpem os que não concordam, mas modéstia e nostalgia não combinam. Quando fui experimentar o famoso sanduíche de mortadela no Mercado Municipal de São Paulo — era realmente muito bom — mas me deu saudade da padaria da família do Shigueru. Só Duartina para ter uma padaria de uma família japonesa!

No mundo fora de Duartina, nunca consegui encontrar um estádio de futebol com o mesmo cheiro de eucalipto, um datilógrafo tão rápido como o Cabrini do Cartório, um sorvete tão gostoso como o da Sorveteria Mizumoto, pai do Camarão, doces (canudos, bombas, bananas) tão saborosos como os da família do Katim nem jabuticabas tão deliciosas como as do quintal de minha casa.

Enfim, fui sempre vivendo com amigos de Duartina servindo de referência de companheirismo, de talento, de inteligência, de coragem, de amizade nesse mundo fora dela. Enciclopedistas de lembranças, como o Nuno. Shigueru e o Fifo, precisam registrar o que guardaram para a memória permanecer viva. Em um livro, li que “a memória é a véspera da eternidade”.

Para finalizar estas lembranças que me vêm meio soltas, sem plano nem método, vou observando que, além de redondo, o mundo também se move e faz um círculo. Os amigos vão e vêm, ou talvez, nunca se foram. O mundo é que se move e tira a gente temporariamente do lugar. Depois traz de volta. A busca de mudança, de progresso me fez sair de Duartina. Agora, é o mesmo progresso — da internet — que ajudou a aproximar-me novamente dos velhos amigos e de Duartina. Não apenas de Duartina como cidade, mas de Duartina como um estado de alma, como uma comunidade de amigos (bebendo muita cerveja, claro). Por isso, posso dizer que Duartina pode não ser a capital na geografia de São Paulo, mas seguramente ela é a capital na geografia da nossa alma.

Jiro Takahashi

sábado, 19 de novembro de 2011

Baile de 13 de novembro 2011 em duartina

Foto remetida por Paulinho Andreo
Legenda: Ricardinho
Da esquerda para direita: Telma, Sussuca, Dona Zú (professora), Marinete Furlaneto, Marilena Furlaneto e Odete Tamelini.
Agachado: Ricardinho

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A velha guarda deve lembrar


Texto de Shigueru Kawai sobre:
Ralf Solimeo - Marcel Rosário Solimeo - Kenitiro Suguio - Clemente Sebastião Pupo - Moibo Cesar Cury

Olá, duartinenses, podem me chamar de Shigue ou Shigueru, o meu endereço eletrônico é shiguekwy@gmail.com e do Facebook - shigue kawai. Estou há oito anos em cadeiras de roda, o inconsciente tem suas manhas e nos causa surpresa, o meu estado de abatimento era enorme, mas a minha vontade de vencer era maior, não havia mais um momento sequer de fraqueza.

Comecei a vida por novo aspecto, por nova forma. Com conselhos de amigos comecei aprender as primeiras noçoes de informática, pois os contatos anteriores à aprendizagem eram feitos por telefone. Hoje já consigo interagir com os internautas, mas ainda preciso auxílio da minha netinha. Portanto aproveito a oportunidade para comentar as amizades feitas durante à minha infância com os amigos citados.


Ralf e Marcel são filhos do Sr João Solimeo (in memoriam); que foi gráfico e posteriormente secretário do GEB-Gebara. . Comecei fazer amizade com os irmãos Solimeo no ano em que o pai deles vendera a loja (1947) ao meu pai Yukio Kawai. Na ocasião uma das portas da loja funcionava a Tipografia S.Paulo. As outras duas funcionava o bazar de brinquedos do Sr. Arnaldo Zanata. Neste local é que o meu pai estabeleceu a Padaria Oriental.
Ralf e Marcel foram os primeiros alunos a inaugurarem o GEB-Gebara. (1950).
No segundo ano de funcionamento do ginásio os dois e a sua turma de classe resolveram dar trote nos calouros, o trote consistia em desfilar pelas ruas da cidade com vestes ultrajantes, o Sr. Kenitiro Suguio desfilou com um pinico na cabeça, o Faiçal Massad com vestido de mulher, o Orley Castanho e o Oswaldo Pires não me lembro. .

O Kenitiro Suguio.  um tanto parente, pois a minha tia era viúva e veio a casar com o seu pai .
A minha tia era a mãe de Sadao Kawai e Yoshiko Kawai..
O pai do Kenitiro Sr. Ihatiro Suguio tinha uma escola da língua japonesa que funcionava em frente ao campo do Cascão. As brincadeiras com o Kenitiro foram a pescaria, futebol no campinho do cascão,jogos com bolinhas de vidro (BURICA) e ele fez uma máquininha de projetar filmes e exibia a todos que fossem em sua casa.
Clemente Sebastião Pupo - meu amigo irmão, amigos no primário, no ginásio, gostava muito de jogar bola, se a gente quisesse encontrar o Clemente era só ir num dos quatro campinhos que existiam em Duartina: O do Cascão, da Força e Luz, da Vila Carloni eo campinho que ficava ao lado da casa do Sr.Edgardo Chaves. Fanático pelo S.P.F.Clube , colava distintivo do clube no caderno , no livro e até na sua bicicleta. O seu pai - José Sebastião Pupo - (in memoriam) foi o primeiro prefeito a fazer uma aproximaçao mais íntima entre brasileiros e japoneses , fez questão de comprar uma bicicleta de procedência japonesa - marca MIYATA para presentear o Clementinho. e homenageou a colonia japonesa com projeto da construçao da Fonte Luminosa inaugurada durante as comemorações do cinquentenário da Imigração Japonesa.

Moibo Cesar Cury (in memoriam). Foi o maior fanfarrão de Duartina, gostava de organizar desfiles de carros nos carnavais ., e mais conhecido pelos duartinenses por ser um grande carnavalesco, veio a S.Paulo e trabalhou por longos anos na Rádio Bandeirantes- no programa Arquivo Musical e durante as suas transmissões aproveitava para comentar a cidade em que nasceu. Para quem não sabe o Moibo é primo do nosso querido amigo FIFO - Munif Halim Cury

Fifo - E aí Fifo achou que ia te esquecer? Você deve ter pensado nafrase "E EU ???" autoria da nossa amiga "D.A.N" iniciais do nome de solteira. O Fifo é amigo do peito desde a infância e estamos juntos até hoje, participamos das mesma festas, dos mesmos eventos, companheiro de viagem, foi organizador e idealizador dos encontros dos duartinense aqui em SPaulo e depois estendendo até a nossa querida terrinha
A data destes encontros em Duartina foi fixada para a semana do aniversário da cidade.
Ainda temos as reuniões mensais aqui em S.Paulo organizada por mais um duartinense Sr. Paulo César Andreo.

Se algum comentário não estiver de acôrdo , podem contestar pois agora temos um novo espaço para os duartinenses: www.amigosdeduartina.blogspot.com

Shigueru Kawai.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Duartinense em foco


Veja até onde chega nossa Duartina!
O Faiçal é conhecido da velha guarda de Duartina. Foi um dos mais brilhantes alunos da Poli.
É reconhecimento mundialmente na área de sua atuação.
Lula
Homenagem ao Professor do Ano - 2011

Faiçal Massad possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1965), Master of Science pela Harvard University (1969), com alguns cursos no MIT (Massachusetts Institute Of Technology) (1969); Doutorado (1978) e Livre Docência (1985) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Titular da Universidade de São Paulo, no Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica (PEF) da Escola Politécnica da USP.
Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Geotécnica. Atua especificamente em: Obras de Terra e Enrocamento; Fundações e Escavações; e Mecânica dos Solos.
Data: 24 de novembro de 2011 - 5ª feira - a partir das 19h00
19:00 - início da homenagem
Local: Auditório Francisco Romeu Landi (Prédio da Administração)


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Os craques de ontem

Legenda: Da esquerda para a direita, em pé : Técnico, Jaci Destro, goleiro
Nelsinho Galiléia, Celso Pinto ( Pintinho ), Pedro Belodi, Edgar,
Ademar, Claro e Jesus Carlos Andreo ( Coruja );

Agachados, na mesma ordem, Pérsio, Gerson Blagitz, Guerrinha com a
bola, não sei ( já disseram que é o Isnard, eu acho que não ), Mario
César e Linguiça.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

MUITO PRAZER, SOU DUARTINENSE, por Rick Costard

A partir de hoje, os duartinenses terão a oportunidade de ocupar um espaço em nosso blog especialmente para dedicar algumas palavras sobre a cidade ou sobre alguém, sobre onde vive ou viveu por algum tempo, que é o caso desse nosso primeiro missivista. Todos terão essa oportunidade e tenho certeza que vibraremos com nossos amigos. Nosso blog considera amigos todos aqueles que estiveram ou estão por aqui sem distinção de raça, sexo e idade. Somos gratos ao nosso amigo Ricardinho que inicia esse novo momento.

Leonel Carvalho

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MUITO PRAZER, SOU DUARTINENSE

Pediram que eu escrevesse alguma coisa de ou sobre Duartina, um pequeno artigo. Algum acontecimento do passado ou do presente, alguma coisa, algum fato que aguce as lembranças, alguma história que até mesmo inconscientemente todos conheçam, ou quase todos, pois ainda tem gente de fralda em Duartina. Ainda falei pro Paulinho Andreo: Ô cara, tenho que escrever a seco, sem inspiração nenhuma? E ele falou: escreva, com ou sem inspiração. Então tá bom, vamos lá. Material para escrever é o que não falta, muita história pra contar, mas de que jeito e por onde começar? Acho que o que falta mesmo, é pelo menos um bocadinho de talento.
Vou começar pelo que é mais simples, vou começar me apresentando.
Os mais novos não me conhecem, logo carecem de apresentação e alguns da velha guarda precisam tirar a poeira de cima para me reconhecer e os outros fazem força, mas não conseguem me esquecer.
Então me apresento, muito prazer pessoal, sou Ricardo Cícero Costard ou apenas Ricardo para alguns, Ricardinho para muitos e Mingo para o Nuno Zanin. Sou da "Velha Guarda" mesmo, anos 60, a maioria dos leitores não haviam nascido. Não nasci em Duartina, mas é a cidade querida onde passei a minha juventude, dos 12 aos 22 anos. É a cidade do coração, que escolhi para ser a minha e onde fiz grandes amigos, muita serenata, pingaiada das grandes, grandes loucuras e algumas paixões (não sejam indiscretos). Saí de Duartina em 70, para trabalhar em São Paulo e daí em diante andei por esse mundão de Deus, casei, tive filhos e fiquei um tempão sem voltar pra minha terra querida. Mas como o filho pródigo, voltei para ficar, se não para morar, pelo menos estar mais próximo dos velhos e novos amigos duartinenses.
Eu amo Duartina e sua gente, afinal de contas eu sou "duartinense".
Tem muita história para se contar, mesmo: 10 IRMÃOS (sou um deles), SERENATAS, APOSTAS NA MADRUGADA, CACHOEIRINHA, TREM DAS 4:40 e muito mais, mas isso vou deixar pra depois, senão pode perder a graça.
Inté e um grande abraço a todos!!!

Ricardinho / Ricardo / Rick / Mingo (escolham)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os atletas duartinenses continuam nas fotos

Foto e nomes enviados por Vavá
Legenda:
1 - IVO - TRABALHAVA NO BANCO COMERCIAL
2 - Odair Destro
3 - Rode
4 - Trovão
5 - Luis Destro
6 - Arfanje - SAPATEIRO - SAPATARIA AO LADO DO JARDIM CENTRAL- NA
ÉPOCA TINHA AO LADO O BAR DO PAI DO BRASIL
7 -
8 - Neno ( pai da Valquiria, irmão do Rode )
9 - Odair- para mim é o Darci que era sapateiro.
10 - Toninho Joaniti
11 - TONI - MORAVA NA VILA
12 - Dirceuzinho